sexta-feira, 8 de agosto de 2008

bocejo de humanos contagia cães, diz estudo


Hábeis em decifrar códigos sociais, cães demonstrariam empatia ao copiar o gesto.

O ato de bocejar é reconhecidamente contagioso, mas agora cientistas demonstraram que cães de estimação também podem se contagiar pelo gesto.

Uma equipe do Birkbeck College, da Universidade de Londres, sugeriu que copiar este ato é um sinal de empatia das mascotes com os donos.

Bocejar, embora às vezes constitua uma resposta a estresse intenso, é mais freqüentemente um sinal de cansaço; mas a razão por que o ato é contagioso ainda não foi totalmente explicada.

Evidências indicam que indivíduos autistas são menos inclinados a bocejar em resposta ao bocejo alheio, sugerindo que o "contágio" revela, na verdade, certa empatia entre as pessoas, explicou o cientista Atsushi Senju.

A equipe de pesquisadores realizou testes com 29 cães, animais conhecidos por sua habilidade em reconhecer comportamentos sociais humanos, e relatou as conclusões na revista científica Biology Letters.

Foram criadas duas situações, cada uma com cinco minutos de duração. No experimento, uma pessoa estranha ao cão sentava em frente ao animal e o chamava pelo nome. Só após um primeiro contato visual o estranho bocejava.

Na segunda situação, repetia-se o mesmo procedimento, mas desta vez o estranho apenas abria e fechava a boca, sem bocejar. De acordo com Senju, esta foi uma preocupação para se certificar de que o cão não estava apenas respondendo a abrir e fechar da boca.

Empatia

Segundo os resultados da pesquisa, 21 dos 29 cães observados bocejou logo após o estranho - em média 1,9 vez. Em contraste, nenhum cão bocejou quando o estranho não o fez.

Para os pesquisadores, estes resultados constituem uma primeira evidência de que cães têm capacidade de estabelecer empatia com humanos.

"Cães têm uma capacidade especial de ler a comunicação humana. Respondem quando apontamos e quando sinalizamos", disse Senju.

Em seu artigo, os cientistas explicaram que a explicação é tão antiga quanto o início da relação entre homens e cães, há cerca de 15 mil anos.

Segundo eles, os animais foram escolhidos para a domesticação não apenas por suas orelhas espertas e o 'olhar pidão', mas porque são dóceis e obedientes.

Os resultados do novo estudo sugerem que a empatia entre espécies é outro traço que pode explicar as razões para a longa relação dos cãezinhos com seus donos.

fonte: /lisetegomes

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

tudo bem?

A tentativa de controlar outras pessoas somente me cria problemas.
Hoje admitirei esse erro e porei minhas energias de volta onde deveriam estar, enfocando a mim mesmo.

um oceano de plástico





Durabilidade, estabilidade e resistência à desintegração. As propriedades que fazem do plástico um dos produtos com maiores aplicações e utilidades ao consumidor final, também o tornam um dos maiores vilões ambientais.
São produzidos anualmente cerca de 100 milhões de toneladas de plástico e cerca de 10% deste total acabam nos oceanos, sendo que 80% desta fração vem de terra firme.


Foto do vórtex

No oceano pacífico há uma enorme camada flutuante de plástico, que já é considerada a maior concentração de lixo do mundo, com cerca de 1000 km de extensão, vai da costa da Califórnia, atravessa o Havaí e chega a meio caminho do Japão e atinge uma profundidade de mais ou menos 10 metros . Acredita-se que haja neste vórtex de lixo cerca de 100 milhões de toneladas de plásticos de todos os tipos.
Pedaços de redes, garrafas, tampas, bolas , bonecas, patos de borracha, tênis, isqueiros, sacolas plásticas, caiaques, malas e todo exemplar possível de ser feito com plástico. Segundo seus descobridores, a mancha de lixo, ou sopa plástica tem quase duas vezes o tamanho dos Estados Unidos.


Ocean Plastic

O oceanógrafo Curtis Ebbesmeyer, que pesquisa esta mancha há 15 anos compara este vórtex a uma entidade viva, um grande animal se movimentando livremente pelo pacifico. E quando passa perto do continente, você tem praias cobertas de lixo plástico de ponta a ponta.



Tartaruga deformada por aro plástico - foto

A bolha plástica atualmente está em duas grandes áreas ligadas por uma parte estreita. Referem-se a elas como bolha oriental e bolha ocidental. Um marinheiro que navegou pela área no final dos anos 90 disse que ficou atordoado com a visão do oceano de lixo plástico a sua frente. 'Como foi possível fazermos isso?' - 'Naveguei por mais de uma semana sobre todo esse lixo'.
Pesquisadores alertam para o fato de que toda peça plástica que foi manufaturada desde que descobrimos este material, e que não foram recicladas, ainda estão em algum lugar. E ainda há o problema das partículas decompostas deste plástico. Segundo dados de Curtis Ebbesmeyer, em algumas áreas do oceano pacifico podem se encontrar uma concentração de polímeros de até seis vezes mais do que o fitoplâncton, base da cadeia alimentar marinha.


Todas a peças plásticas à direita foram tiradas do estômago desta ave - foto

Segundo PNUMA, o programa das nações unidas para o meio ambiente, este plástico é responsável pela morte de mais de um milhão de aves marinha todos os anos. Sem contar toda a outra fauna que vive nesta área, como tartarugas marinhas, tubarões, e centenas de espécies de peixes.


Ave morta com o estômago cheio de pedaços de plástico - foto

E para piorar essa sopa plástica pode funcionar como uma esponja, que concentraria todo tipo de poluentes persistentes, ou seja, qualquer animal que se alimentar nestas regiões estará ingerindo altos índices de venenos, que podem ser introduzidos, através da pesca, na cadeia alimentar humana, fechando-se o ciclo, na mais pura verdade de que o que fazemos à terra retorna à nós, seres humanos.

Fontes: The Independent, Greenpeace e Mindfully

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

tudo bem

quando deixo de esperar que as outras pessoas atendam todas as minhas necessidades, encontro caminhos novos e emocionantes para desfrutar de minha própria amizade. e quando realmente estou só, tenho o conforto e o apoio de um poder superior que nunca me abandona.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

...

Vês! Ninguém assistiu ao formidável
Enterro da tua última quimera.
Somente a Ingratidão - esta pantera -
Foi tua companheira inseparável!

Acostuma-te à lama que te espera!
O Homem que, nesta terra miserável,
Mora entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera

Toma um fósforo. Acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja.

Se alguém causa inda pena a tua chaga,
Apedreja essa mão vil que te afaga,
Escarra nessa boca que te beija!

augusto dos anjos
(1884 - 1914)

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

...

Agradar sempre às outras pessoas pode ser prejudicial quando ignoro minhas próprias necessidades e constantemente sacrifico meu bem-estar em favor de outras pessoas. É preciso encontrar um meio-termo que me permita atender a meus sentimentos, inclusive o meu desejo de pertencer, e ainda cuidar de mim mesmo. A melhor maneira de manter este equilíbrio é desenvolver minha auto-estima. Quando trato a mim mesmo com bondade e respeito, me torno mais capaz de me dar bem com as outras pessoas.

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

oscar wilde

Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante. A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos. Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. De vocês não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim. Para isso, só sendo louco. Quero-os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta. Não quero só o ombro ou o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto ñ sabe sofrer junto. Vocês são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice. Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto e velhos, para quenunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril.





SEGUNDA:

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

to Suzan

qualquer semelhança é mera coincidência


pra lembrar do ultimo sábado:

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

dedicatória

Quando eu morrer,
Anjos meus,
Fazei-me desaparecer, sumir, evaporar
Desta terra louca
Permiti que eu seja mais um desaparecido
Da lista de mortos de algum campo de batalha
Para que eu não fique exposto
Em nenhum necrotério branco
Para que não me cortem o ventre
Com propósitos autopsianos
Para que não jaza num caixão frio
Coberto com flores mornas
Para que não sinta mais os afagos
Desta gente tão longe
Para que não ouça reboando eternos
Os ecos de teus soluços
Para que perca-se no éter
O lixo desta memória
Para que apaguem-se bruscos
As marcas do meu sofrer
Para que a morte só seja
Um descanso calmo e doce
Um calmo e doce descanso

ausência

Por muito tempo achei que ausência é falta
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
Ausência é um estar em mim
E sinto-a tão pegada, aconchegada nos meus braços
Que rio e danço e invento exclamações alegres.
Porque ausência, esta ausência assimilada,
Ninguém a rouba mais de mim.

Carlos Drummond de Andrade
para Ana Cristina César

o melhor da terça-insana

dona edith




vovó arlinda




grã-fina




mc dollar

segunda